quarta-feira, 14 de julho de 2010

avisos :*

Primeiro post.

Bom essa será a minha "primeira" web. Sim porque já fiz muitas, mas pela metade :X
Essa será a primeira que irei compartilhar desde o inicio com meus leitores, então aceito sugestões, críticas e afins.
Essa web é de total autoria MINHA, plágio é crime!
Se ocorrerem erros ortográficos, me desculpo desde já, vou me esforçar o possível pra que isso não ocorra!
POR FAVOR, todos que estiverem acompanhando e lendo, siga o blog. é muito importante pra mim saber quem são os que realmente se interessam.
Não vejo censura aqui, cada um sabe o que lê.

Não prometo postar todo dia, afinal, também tenho uma vida em off, e espero paciência e compreensão de todos.
Não dê atenção as datas, pois elas são alteradas pras postagens poderem ficar em ordem.


Curiosidade:
O titulo da web é um trecho da musica Kick-as - Mika e significa "Sangue em nossos joelhos" - com o decorrer da história o nome passa a ter algum sentido [/
ou não


Boa leitura :*

terça-feira, 13 de julho de 2010

•SINOPSE

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O que leva uma pessoa a amar tanto? Sophia faz essa pergunta a si mesma constantemente depois de conhecer Tharley e se transformar num “monstro”, talvez se ela tivesse dado ouvidos às outras pessoas nada disso teria acontecido. Agora que ele à controla, Sophia começa a ver e fazer coisas de que nunca nem sonhava que pudessem existir. Será que é tarde demais?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

•PRÓLOGO

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Todos nós temos medos, falhas e segredos. Mas eu sou a que mais escondo o que sou. Já tive uma vida, uma familia unida e perfeita, hoje em dia a morte me parece mais “convidativa”. Eu sou um monstro, e pessoas como eu não merecem viver. Talvez eu tenha amado demais, e me entregar totalmente à esse amor foi o que me condenou.

domingo, 11 de julho de 2010

• Capitulo 1



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Abri a janela. O sol veio direto em meu rosto, está um dia lindo! Eu adoro essa cidade, de nomezinho simples, com pessoas amáveis onde tudo é mais fácil. Jasmine... esse nome sempre me chamou atenção e eu nunca descobri o porque dele, talvez o Sr. Gilbert meu professor de história até tenha falado sobre isso um dia, mas eu não me lembro.
Me arrumei e fui pro colégio, ultimo ano não é fácil. Ainda mais naquela escola que é o cão :X
A Alice me espera sempre no mesmo lugar, não sei como ela não enjoa, aquela arvore no meio do pátio me dá medo :S
_E aí, como foi o fim de semana? – disse ela pulando sobre mim-
_Foi um tédio como sempre, você me abandonou aqui D:
_Aah, você sabe que tive que sair da cidade por causa do meu pai, meu tio não tava bem. coitado.
_Eu sei bobinha, to só brincando :P Acho melhor a gente ir logo pra classe porque não quero chegar atrasada na aula de novo!
Fomos pra classe e não teve nada de interessante. A não ser pelo Edgar, eu viajava olhando aqueles olhos cor de mel dele. Mesmo ele nunca ter falado comigo eu já sentia uma certa atração por ele. E às vezes até chego a pensar que ele também fica me olhando. Pode ser loucura minha ou coisa do tipo, mas e daí? Aqueles olhos me tiram do chão!
O dia finalmente terminou e eu fui correndo pra casa, levei a Alice comigo, eu não desgrudava dela um segundo, era como se fossemos irmãs, crescemos juntas e convivemos até hoje!
Assim que entrei em casa vi meus pais brigando. ELES NUNCA BRIGAM! Devia estar acontecendo alguma coisa realmente beeeem horrível. Não gosto de ver eles brigando e muito menos me intrometer, fui correndo pro meu quarto sem nem ao menos deixar eles dizerem algo.
_Nossa o que aconteceu? – disse Alice tão assustada quanto eu.
_Eu queria saber. Talvez seja apenas um dia cheio pra eles dois. – menti
Tava na cara que não era daquelas briguinhas rápidas e normais de casais. Eu sabia que alguma coisa tinha, só não quis contar pra Alice apenas pra poupá-la de uma preocupação a mais na vida dela. Ficamos ouvindo musica e conversando, tentando fugir e esquecer a briga dos meus pais. Mas como não iríamos agüentar por muito tempo, Alice foi embora, cheia de preocupações e dúvidas.

sábado, 10 de julho de 2010

• Capitulo 2


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A briga tinha cessado. Só se ouvia um silêncio fúnebre em casa, claro que quebrado pelo pequeno eco do som do meu quarto. Aquela musica alegre não tinha nada a ver com o ambiente, e só me assustava mais. Fui pra cozinha ver se achava algo pra comer quando vejo minha mãe chorando.
_O que aconteceu mãe?
_No momento certo você saberá minha querida – disse ela ainda soluçando e chorando muito.
_Momento certo nada. Olha como você está! Eu quero saber AGORA! –Fui meio rude com ela :X
_Querida, seu avô Chavier faleceu, deixou dividas e mais dívidas, e seu pai que é o herdeiro têm que pagar por todas elas. Estamos sem nada! Ele pôs essa casa à venda pra cobrir o restante da divida e nem ao menos me disse! Agora temos uma semana pra sair e ir pra uma casinha longe daqui. Me desculpe meu amor, eu não queria que você ficasse sabendo desse jeito.
_Como é que é? E pretendia me contar quando mãe? No ultimo dia? Na hora de entrar no carro e dizer adeus?! Minha vida é aqui, não tinha UMA ÚNICA casa à venda aqui perto?
_Você sabe filha, esse bairro é nobre. As casas aqui são valorizadas, nunca íamos nos reerguer se ficássemos aqui.
_Mas mãe... – comecei a chorar.
_Eu sei que é difícil pra você minha querida, assim como é pra todos nós, mas temos que aceitar nossa nova realidade. Será assim e pronto!

Chorei nos braços dela, ficamos ali abraçadas por um tempo. Agora tudo fazia sentido, entendi o porquê da briga. Minha mãe estava tão assustada quanto eu, pobre Dona Lucy que agora tem que se adaptar as novas mudanças e parecer forte. Talvez seja até muito peso pra ela carregar sozinha, e eu tinha que ajudá-la, mas eu não queria sair daquele lugar onde passei minha vida inteira. Todas as pessoas que eu amo estavam lá, como eu iria deixar pra trás tudo isso? Sim eu me assustei, mais do que qualquer outra coisa na minha vida. Eu me vi perdida, sem chão e sem escolhas. E aquele dia que achei que fosse perfeito, se transformou no pior de toda a minha vida! Teria que ser assim e pronto!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

• Capitulo 3


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Fui TENTAR dormir, aquele assunto não saía da minha cabeça.  No outro dia acordei péssima, com o rosto inchado, sem ânimo pra nada, me arrumei mais ou menos e fui pro colégio. E no mesmo lugar lá estava Alice. Assim que me viu já foi logo perguntando:
_Que cara é essa amiga? – ela me olhava desesperada.
_ Meus pais, a briga... – eu não conseguia falar, não ali.
_ O que aconteceu Sophia? me conta!
_ Depois da aula eu explico tudo Alice, prometo! Por favor, não quero falar sobre isso agora.
_ Mas olha pra você amiga, dá pra ver que você não dormiu essa noite.
_ E não dormi mesmo... – já fui andando pra evitar mais perguntas.
O sinal tocou. Sentei na minha cadeira e ali fiquei sem fazer nada. Aula de Biologia, a matéria que eu mais detestava, já não estava bem e pra completar isso! A Professora falava e eu não entendia nada, era como se as palavras chegassem aos meus ouvidos distorcidas.  Nem me dei conta que o Edgar não parava de olhar pra mim. Se fosse outro dia, talvez eu estivesse pulando de alegria, mas agora eu nem ligava.
Fim da aula, e o dia parecia que nunca acabava! Mais três aulas e depois saímos pro lanche. A Alice pegou no meu braço e me levou até a mesa.
_ Sophia você tem que comer! Vai acabar doente desse jeito!
_ Não to com fome :@
Só de sentir o cheiro daquele lanche já me dava enjôo :S
_Sabe no que eu reparei ? – ela disse meio animada
_ no quê?
_ O Edgar, não para de olhar pra você. E não é de hoje não, reparei nisso essa semana.
_ Alice acorda! Até parece. Olha pra mim, olha como eu to agora. Você acha que ele iria olhar pra mim desse jeito?
E foi só dizer isso que o inevitável aconteceu. Edgar surgiu em nossa mesa do nada! Até levei um susto ao ver ele. O que ele tava fazendo ali?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

• Capitulo 4


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_O-oi Sophia. – ele parecia nervoso
_ Oi Edgar.
_ ta tudo bem com você?
_ Sim  – tentei parecer bem pra ele.
_ tem certeza? Notei você meio distante hoje...
_ Aaah é só um mal estar :] – não queria falar da minha desgraça logo na nossa primeira conversa.
Passamos o resto do dia conversando. E aconteceu, o Edgar mostrou um interesse por mim. E eu fiquei ligeiramente feliz e triste ao mesmo tempo por saber que era tarde demais pra qualquer aproximação minha e dele! Por que essa mudança justo agora?
Voltei pra casa diferente. Era como se eu tivesse esquecido tudo quando estava perto dele. Ele me fazia esquecer os problemas, me fazia até rir. Difícil numa situação dessas! Por um momento me vi apaixonada por ele, mas eu sentia que não era possível e tinha que tirar esse sentimento de dentro de mim, e antes que nós tivéssemos alguma coisa, eu resolvi esquecê-lo!
A semana passou rápido demais. Passei meus últimos dias com a Alice e Edgar. Ficamos muito próximos e me surpreendi com isso! Bom, amanhã é o grande dia e eu ainda não tinha falado disso com o Edgar, e agora não sabia como dizer! Qual seria a reação dele?
Cheguei a escrever uma forma de conversar com ele, cheguei a ensaiar na frente do espelho, mas lá no fundo eu sabia que aquilo era em vão, na hora que eu olhasse aqueles olhos e dissesse que teríamos que dizer adeus, eu desabaria! Seria doloroso, mas a dor é inevitável! Isso teria que acontecer. Pedi pra ele passar na minha casa depois da aula pra conversarmos, e ele foi. Ouvi a campainha, abri e porta e lá estava ele: Lindo e sorridente! Ele entrou, ficamos na sala conversando sobre algumas coisas até que ele tocou no assunto:
_ Sophia, o que você queria me dizer de tão importante?
Respirei fundo, e fui logo falando:
_Edgar, amanhã eu vou me mudar pra Riverside!
_ COMO? – Ele ficou realmente chocado!
_Desculpa não ter dito antes, mas é que eu não sabia como dizer e nós ficamos tão próximos!
_ Mas Sophia, é muito longe daqui.
Pronto. Olhei nos olhos dele e dos meus olhos uma lágrima caiu. Tentei segurar, e fui contando toda a história do motivo pra ele. Era horrível pensar que quando tudo estava dando certo pra mim, agora começa a desmoronar! Chorei. E ele me abraçou, e me acolheu como nenhuma outra pessoa! Aquele abraço que só ele tinha, que só ele que me confortava. E eu não iria mais tê-lo.